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Design de Informação para Portais Institucionais

Por Eliana Rezende e Lionel C. Bethancourt

“No começo, a internet era simples. Quando a conheci, nos começos de 1993 (trabalhando para a O’Reilly Global Network Navigator) havia somente um navegador para ver as páginas web, e ele funcionava exclusivamente na plataforma Unix. Existiam somente uns doze comandos que faziam tudo ser interessante. Desenhar uma página web era uma tarefa relativamente simples.
Não ficou simples por muito tempo.”

Niederst, Jennifer, “Web Design in a Nutshell”, 2001.

Aceitemos como fato, que toda informação moderna, ou é criada ou será digitalizada mais cedo ou mais tarde, para o espaço mais caro e inexistente da face da terra. Toda a informação histórica contida em documentos analógicos irá mudar para digital brevemente.

Quando lidamos com informação, muitas perguntas nos ocorrem, e as dúvidas subsequentes são de várias ordens.

Nosso mundo tecnológico, digitalizou-se de tal forma, que hoje a informação está em todo lugar, mas se não houver por parte de quem comunica uma intenção clara, tudo se perde, e ao final o resultado será apenas um grande ruído branco.

É preciso que se diga, que a informação é originada de dados, e que sem um objetivo, intenções bem definidas e disseminação eficiente, não resulta em praticamente nada.
Estas afirmações simples e prosaicas, nem sempre são entendidas, nem levadas a sério por aqueles que tratam a informação, ou a disponibilizam de alguma forma.

Há algumas décadas saímos dos registros e impressos analógicos para chegarmos a um mundo de bits, links e hiperlinks. E aqui os problemas começam.

Vejamos como as camadas de informação podem ser visualizadas no mundo WWW.

As Páginas da Internet, as webpages, são documentos, escritos basicamente, em código HTML (acrônimo para HyperText Markup Language). Tais documentos contêm, na sua forma mais simples: hipertextosbarras de navegação, imagens e links. Este código é exibido pelos navegadores de internet, browsers, em monitores de computador, telas de celulares e tablets. Apenas saiba que, dependendo de como ele seja mostrado, este código pode ser definido como estático ou dinâmico.

O que vemos quando abrimos um endereço web (URL), usando o famoso: www.etcetera-etcetera.com.br, é o resultado da somatória da arquitetura e do design de informação e a informação que o autor quer transmitir.
E a forma como ele deseja que você, o usuário/a, reaja àquelas informações.

Lembre que, a arquitetura define estrutura e o design define a forma da informação que vemos. Mesmo muito antes de saber que esse endereço específico existisse. Isto pode ser chamado de comunicação visual. No caso específico das páginas de internet, este é um processo que o autor, o desenvolvedor e o designer deveriam fazer juntos.
Um processo multidisciplinar!

Conteúdo, hierarquia e forma 
Um Portal de internet é, entre outras coisas, um conjunto de webpages criadas com o propósito específico de informar sobre um tema, produto ou serviço definido, separando-o dos seus parecidos ou semelhantes. Estas informações são, na maior parte das vezes, de propriedade/autoria do “dono do domínio”. Pois nada impede que existam páginas de avaliações ou opiniões, em blogs ou portais, além daquelas dos produtores ou donos da marca, serviço ou produto.

Na ER Consultoria, cada vez mais nos deparamos com os mesmos problemas ao analisar a criação e usabilidade de portais de clientes. Muitos se esquecem que, depois de lançados, os Portais precisam de cuidados constantes. Atualizações focais e atendimento aos clientes/usuários são diários ou, pelo menos, semanais. Alguém precisa se responsabilizar pelas atualizações e a intermediação com os clientes e usuários.

Veja os elementos que consegue identificar nos portais; arte, comunicação, administração, lógica, e por ai vai. Imagine fazer portais com somente um desses elementos.
Agora imagine fazer seu portal com um desses elementos faltando!
 
Independente de qual for a ferramenta utilizada para desenvolver e montar seu portal, ele deverá obedecer certos critérios para poder atingir seus objetivos.
São estes critérios que fazem a diferença.
Aqui entramos no universo o qual chamamos de design de informação

Em geral, as pessoas se esquecem que todo o conjunto de informações possui pelo menos duas partes.
Uma que é interna e que exige uma diagramação que favorecerá as conexões entre os dados, para que estes façam sentido e possam ser lidos e interpretados por um público alvo.
E outra externa, o público-alvo ao qual as informações se dirigem e que procuram de forma muito diferente dos padrões do programador.

É esta linha tênue que deixa de ser respeitada e que, apesar de transcorridas tantas décadas, encontramos sites e portais que nada nos dizem, vazios de forma e conteúdo, recheados apenas e tão somente de pequenas pirotecnias de programação e cores.

Pode ocorrer também outra situação ainda pior para o design de informação: ainda que a informação exista, que haja competência técnica por parte de quem alimenta os bancos de dados, e que sejam ricos em possibilidades, o mau design simplesmente tornará tudo submerso e opaco.
A página torna-se estéril, desinteressante e muda.

São páginas que precisam de tutoriais, manuais, para poder ser utilizadas, num universo visual, econômico e restrito. Um universo onde as imagens valem mais que mil palavras, se não gostamos das imagens, não leremos nenhuma delas.

Conteúdo
Aqui é o ponto nevrálgico e a razão de ser de seu site ou Portal. Se você não sabe exatamente o que quer, como quer, para quem e porque, deixe para outra ocasião! Neste ponto, insistimos muito que é fundamental grandes conversas para alinhar objetivos.
Aqui sempre fazemos o cliente entender o que de fato precisa fazer para que suas metas sejam alcançadas.

Consideramos que é muito importante que, se seu site ou portal for de conteúdo, consultorias e afins, ele precisa ter solidez, consistência. Por outro lado, se você está oferecendo um produto ou serviço, não confunda seu cliente gerando voltas imensas e desnecessárias.

Tudo o que estiver no seu site ou portal tem que fazer sentido e dirigir-se ao seu público alvo de forma clara, sem rodeios.

A Informação precisa ser visualmente agradável, ao ponto de incentivar a navegação e consequentes descobertas quer a usuários comuns, quer a pesquisadores ou técnicos. O que significa dizer, que um único template usado para diferentes portais ou sites não oferecem os requisitos acima colocados.

Como podemos ajudar?
Na ER Consultoria possuímos metodologia própria, conhecimentos testados e experiência prática para auxiliá-lo na elaboração do Design de Informação para Portais Institucionais que de fato atinjam seu público alvo.

Entre em contato pela nossa página ou pelo e-mail para assessoria técnica na construção do seu Portal Corporativo de acordo com suas demandas ou da sua instituição. E com o benefício de poder escolher se ela será em português, inglês ou espanhol.

Veja nosso Portfólio de Cases e o que nossos clientes tem a dizer

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Referências

Tipos de Portais, in WGabriel, “Tipos de Portais”, http://wgabriel.net/arquitetura-da-informacao-e-webwriting/tipos-de-portais-web/, acessada em 10/10/2017.
Enciclopedia de Clasificaciones (2017). “Tipos de páginas web”. Recuperado de: http://www.tiposde.org/internet/172-tipos-de-paginas-web/, acessada em 10/10/2017.
Rosenfeld, L. e Morville, P., Information Architecture for the World Wide Web, OReilly, 1998.
Nielsen, J. e Tahir, M., Homepage usability, New Riders, 2001.
Nielsen, J., Designing Web Usability, New Riders, 1999.
Niederst, J., Web Design in a Nutshell, Second Edition, O’Reilly, 2001.
Design de Informação: O que é e para quê serve?, acessado em 22/10/2017
e mais outros…

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Diferenças entre Arquitetura da Informação (AI) e o Design da Informação (DI)

Autor: Clark MacLeod, ITRI
Tradução e Adaptação: Lionel C. Bethancourt

Acredito que copiei o original disto de Jesse James Garrett, algum tempo atrás.

Entre os dois nomes temos diferentes preocupações. A arquitetura de informação (AI) por exemplo, lida principalmente com cognição, sobre como as pessoas processam as informações e constroem relações entre as diferentes peças de informação. O design da informação (DI), principalmente sobre a percepção, ou sobre como as pessoas traduzem o que veem e ouvem, em conhecimento.

Ambas exigem habilidades diferentes.
Os arquitetos de informação vêm de uma variedade de origens, mas acho que a maioria deles apresenta uma orientação para a linguagem. Os designers de informação, por seu lado, tendem a ser orientados em relação às artes visuais. Como resultado disso, a maioria dos designers de informação vêm exatamente de uma disciplina: Design Gráfico ou Comunicação Visual.

A arquitetura de informação pertence ao reino do abstrato, preocupando-se mais com as estruturas da mente do que com as estruturas na página ou na tela. O design de informação, no entanto, não poderia ser mais concreto, com considerações tais como cor e forma, fundamentais para o processo do design de informação.

Esteja consciente de que organização e apresentação são conceitos diferentes. Os dados só podem ser organizados segundo alguns princípios: magnitude, tempo, números,alfabeto, categoria, localização e aleatoriedade.

Magnitude, Tempo, Números e Alfabeto são todas sequências de algum tipo, que podemos usar para organizar as coisas baseados em uma característica semelhante compartilhada por todos os dados.

Categoria e localização são organizações que também usam algum aspecto inerentemente significativo dos dados em torno do qual (os dados) podem ser orientados.

Aleatoriedade é a falta de organização. É importante quando estamos tentando construir uma experiência que não seja necessariamente fácil, uma exploração ou jogo.

Importância.
A informação impressa e gráfica é agora a força motriz por trás de todas as nossas vidas. Ela não está mais confinada aos trabalhadores especializados em campos selecionados, mas impacta quase todas as pessoas através do uso generalizado da informática e da Internet. Transferências rápidas e precisas de informações podem ser uma questão de vida ou morte para muitas pessoas (um exemplo é o desastre da Challenger).

Tenho ouvido…
“A medida em que os símbolos e gráficos afetam nossas vidas pode ser visto pelo dramático aumento nos escores de QI em todas as culturas que tenham adquirido a tecnologia da informação: nos Estados Unidos, tem havido um aumento médio de 3 pontos de QI por década nos últimos 60 anos, para um aumento total de 18 pontos de QI. Não há uma explicação biológica conhecida para este aumento e a causa mais provável é a exposição generalizada a textos, símbolos e gráficos que acompanham a vida moderna.”

Preocupações básicas de negócios
“Aplicando princípios de design de informação aos documentos internos, tais como formulários, planilhas, bancos de dados e relatórios ajuda a assegurar a eficiente e eficaz coleta, tratamento e difusão de informações. Os tomadores de decisão irão se beneficiar especialmente a partir de relatórios e apresentações internas claras.

O design de informação também irá ajudar a empresa a se comunicar efetivamente com seus clientes através de seus documentos, folhetos, especificações técnicas, manuais de utilização, publicações, sites, contratos, faturas, contas, etc. Agora existe a possibilidade de personalizar muitos destes documentos, mas isso introduz uma nova gama de desafios de design. Documentos mal concebidos custam dinheiro porque eles não conseguem atingir a resposta desejada, e podem frustrar e até mesmo afastar os clientes que têm a opção de fazer compras em outro lugar.” Sue Walker

Criar significado
“Vivemos em uma época de escolhas, adaptando-nos a alternativas. Porque temos maior acesso à informação, muitos de nós tornaram-se mais envolvidos na pesquisa, e fazer nossas próprias decisões, em vez de confiar nos especialistas. A oportunidade é que não é tão muita informação, a catástrofe é que 99% dela não seja significativa ou compreensível. Precisamos repensar como podemos apresentar a informação porque os apetites de informação das pessoas são muito mais refinados. O sucesso em nosso mundo conectado requer que isolemos a informação específica que precisamos e obtê-la para aqueles com quem trabalhamos.” de Richard Saul Wurman, (Co-Fundador da TED) em “Information Anxiety 2”

“Estamos sendo atacados por um dilúvio de dados e, a menos que criemos tempo e espaços em que refletir, vamos ficar apenas com nossas reações. Acredito fortemente no poder dos weblogs para transformar tanto os escritores e leitores de “audiência” para “público” e de “consumidor” para “Criador”. Os weblogs não são uma panaceia para os efeitos incapacitantes de uma cultura saturada de mídia, mas acredito que eles sejam um antídoto.”
Rebecca Blood, setembro 2000.

Dados crus são muitas vezes superabundantes. Apesar do que muitos possam dizer, eles não são a força motriz da nossa época. Trata-se, na sua maior parte, apenas dos blocos de construção nos quais a relevância será construída. Conteúdo/dados em massa tem valor limitado em seu estado bruto.

De fato, os dados são inúteis até que sejam transformados — em seu estado bruto não têm significado e são de pouco valor, o que só contribui para a ansiedade que sentimos em nossas vidas.

A informação é o início do significado.
A informação é colocar os dados em contexto com o pensamento dada a sua organização e apresentação. Indo de dados até informação representa passar do sensorial para o conceitual.
Não significa nada até que você faça alguma coisa com ela.

Conhecimento
O que diferencia o conhecimento da informação é a complexidade das experiências necessárias para alcançá-lo. Para que um(a) aluno(a) possa ter um bom conhecimento de um tópico que ele/ela tem de ser exposto ao mesmo conjunto de dados de muitas maneiras diferentes, a partir de diferentes pontos de vista e ele/ela terá de elaborar seu/sua própria experiência da mesma. O conhecimento não pode ser transferido de uma pessoa para outra, tem que ser construído pela própria pessoa.

O design da informação é a disciplina, através da qual, criamos a transformação de dados em informações que atuam como veículo para a construção do conhecimento.

Quase qualquer organização pode ser apresentada de uma variedade de formas. Os dados textuais podem ser apresentados por escrito, visualmente (“uma imagem vale mais que mil palavras”), ou sonoros (falando ao vivo ou em gravações), ou em qualquer combinação. Muitas vezes, a apresentação em si afeta nossa compreensão tanto que podemos não compreender ou interpretar mal os dados. Ela varia desde o mundano até o fantástico, desde a facilidade de entendimento até influenciar a opinião.

Olhe para as páginas financeiras e páginas de notícias do seu jornal, seus infográficos, e seus sites favoritos. Analise como eles estão moldando sua opinião e experiência.

Meus Concidadãos
Como isto muda sua percepção? Especialmente quando confrontado com este material escrito ou visual.

Infográficos
Poynter – Visual Journalism.com

Ética da Informação – International Centre for Information Ethics

História
History in a nutshell of the field of Information Design

O design de informação baseia-se no trabalho que temos feito anteriormente no processo. Precisamos saber para quem estamos projetando e por que (qual problema estamos tentando resolver, quais ações estamos tentando facilitar, a mensagem a ser comunicada, e/ou processo que estamos tentando ativar).

Seja como parte de um processo maior em um projeto ou não – o quem, o quê, o porquê e onde, são essenciais para criar uma solução eficaz.
Muitas lições podem ser coletadas a partir de estudos de orientação e design de informação em um contexto de mundo real:

Um estudo do metrô de Taipei (MRT). ()

Sobre Ordem (http://www.kelake.org/articles/id/order.html)
“A ordem tende a reduzir a complexidade e exige a eliminação de detalhes que não se encaixem nos princípios que determinam a ordem” Arnheim (1966).

Orientação (wayfinding) não é Sinalização (signage). (PDF)

Como podemos ajudar?
Na ER Consultoria possuímos metodologia própria, conhecimentos testados e experiência prática para auxiliá-lo na melhor configuração de uma Arquitetura de Informação para o seu Portal Institucional ou mesmo em como proceder a produção e curadoria de conteúdos que de fato atinja seu público alvo.

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Design de Apresentações Corporativas

Por: Lionel C. Bethancourt e Eliana Rezende

Quando a tecnologia invadiu os mundos corporativo e acadêmico, e seus aplicativos aliviaram alguns fardos dos colaboradores, as apresentações se multiplicaram. E, depois da popularização da tecnologia no Brasil, nunca se fez tanta apresentação, sobre qualquer tema, como nos dias de hoje!

Desde o tempo dos populares Harvard Graphics (da SPC – Software Publishing Corporation) e Freelance (da IBM Lotus) até o hoje quase invicto PowerPoint (da Microsoft), e os recém chegados Canva e o Prezi, recursos organizacionais (tempo, dinheiro e pessoal) tem sido colocados a disposição da elaboração de apresentações.
Não importa se internas ou externas, muito dinheiro.

Para quase tudo há motivo suficiente para fazer apresentações audiovisuais.
De lançamento de novos empreendimentos (produtos ou serviços), ensino, relatórios anuais, relatórios de desempenho ou marketing, até a comunicação de más notícias, do tipo: “A mãe do produto ou serviço X subiu no telhado…“.

Um exemplo, e resultado, disso é a explosão de disponibilização de apresentações no SlideShare.net da internet. Como publicado naquele mesmo portal: “Slideshare consiste em mais de 15 milhões de apresentações disponibilizadas por usuários e organizações em tópicos que variam de tecnologia e negócios até turismo, saúde e educação“.
Muitas apresentações.

E, como acontece também com a tecnologia, há muita coisa abaixo dos padrões mínimos. Digo, como acontece com a tecnologia, porque ela também é, erroneamente culpada, pelos atos cometidos por seus usuários. Em ambos os casos, atribuem-se às ferramentas os erros do seu uso. Então dizer; “o PowerPoint está errado ou abaixo o (MS)PP“, seria o mesmo que acusar, digamos, os automóveis de todos os atropelamentos que acontecem nas cidades e não, como deveria ser mais lógico, ao descuido ou inabilidade dos seus condutores.

O fato de haver o acesso fácil à ferramenta não se transforma automaticamente em “licença para matar“, usando uma ou outra ferramenta.
Mas, isto parece ser uma característica sine-qua-non das gerações nascidas com este acesso. E até de alguns apresentadores nascidos bem antes delas.

Cada um trouxe seus próprios vícios à mesa. E estes são repetidos, horizontal e verticalmente, muito mais vezes do que seria desejável. Ou deveria ser.
É só fazer e pronto!

Mas parece que não é bem assim…

Quanto mais apresentações vemos, mais chegamos a conclusão que sua elaboração não é tão simples assim.
Definitivamente não basta uma ferramenta para torná-la palatável, agradável aos olhos e ao mesmo tempo didática e clara.
O ‘desconforto’ às vezes é generalizado quase sempre quando entramos num auditório e o slides começam a se apresentados.

Primeiro, o que é uma apresentação audiovisual?

Chama-se apresentação audiovisual aquela em que acontecem dois momentos simultaneamente; uma apresentação visual (vídeos, filmes, slides) e uma explanação de cada uma das imagens.

Não vamos nos perder na descrição histórica, desde câmeras claras ou escuras e carrosséis de slides até data-shows, pois são meras ferramentas.
É melhor ir diretamente à fonte: o usuário e criador, das apresentações.

Sim, você!
Aquele mesmo que odeia fazer apresentações para sua empresa, suas aulas e congressos. Aquele que simplesmente se desespera ao saber que está nas suas mãos representar sua instituição e suas ideias.

Vejamos então as partes que uma apresentação está obrigatoriamente dividida:

Primeiro, o lado do apresentador
A apresentação é uma representação do seu conhecimento.
O explicito do implícito em você. É você quem deve saber – intimamente – o que será apresentado.

E mais: a plateia poderá não olhar você mas, definitivamente, irá se lembrar da sua apresentação… se for boa.
Se for ruim, irá se lembrar de você e, como disse anteriormente: “A apresentação é uma representação do seu conhecimento. etc., etc. etc.“, faça as contas.

Segundo, o lado da apresentação
A apresentação é uma representação da sua empresa tanto quanto você é representante dela. Uma representação da sua empresa e seu potencial. Reparou que não falamos: produto ou serviço? Falamos em potencial.
O que você (apresentador) apresenta é o que vocês (você mais sua empresa) podem fazer. Ela diz, silenciosamente, seu potencial de fazer mais… muito mais.
Apresenta, explica e traduz significadosvalores.
E é aqui onde a coisa pega.

A forma como ela diz, modula o seu significado.
Uma apresentação que atraia visualmente, mantenha o usuário querendo ver mais disso, sempre será melhor que várias daquelas que fazem do, estar trabalhando num canteiro noutro lugar, algo agradável! Ou então o velho: “Death by PowerPoint“.
Já passamos por aqui antes.

Muitos apresentadores confundem público-alvo com alvos de um canhão.
E, ingenuamente, ignoram o quanto conseguem prejudicar sua empresa com uma apresentação ruim. Para muitos não há relação alguma entre uma coisa e outra. Não conseguem perceber. Até ser tarde demais.

Pode parecer redundante mas, a apresentação deve lhe causar orgulho mesmo antes de ser apresentada ao público consumidor. Esta sensação faz muita diferença, acredite. Ela dará origem a uma relação diferente entre você, sua plateia e sua apresentação.
Você gostará de apresentar e eles gostarão de assistir.

Nós, da ER Consultoria, acreditamos que a apresentação é a harmonia onde sua apresentação (o que você irá falar) será a melodia. Pense desta forma e as coisas irão bem. Duvidamos que seja aplaudido de pé, mas sempre há uma primeira vez para tudo. Esteja preparado!

Tem gente fazendo apresentações muito boas no mercado. Fazemos disso um modo de vida tanto quanto antigamente os carvoeiros ganhavam a vida com carvão. De forma alguma se culpa a ferramenta pelo seu mau uso. Diante disso, a ER Consultoria, lhe oferece uma Solução customizada de criação de apresentações corporativas. acadêmicas ou pessoais.

E mais: podemos auxiliá-lo também no Design de Informação para Portais Institucionais.

Entre em contato pela nossa página ou pelo e-mail para elaborarmos suas Apresentações Corporativas, totalmente customizadas de acordo com suas demandas ou da sua instituição. E com o benefício de poder escolher se ela será em português, inglês ou espanhol.

Veja nosso Portfólio de Cases e o que nossos clientes tem a dizer.

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Design de Informação: O que é e Para quê serve?

Por: Lionel C. Bethancourt e Eliana Rezende

O Design de Informação é o desenho estrutural dos ambientes de informação compartilhada; a arte e a ciência de organizar e identificar websites, intranets, comunidades online e softwares para aumentar a usabilidade e acessibilidade do seu portal. Melhorar sua percepção.

É dar forma aos conteúdos, diagramando as informações disponibilizadas pelas instituições, não somente nos seus portais e intranets. É a elaboração de hierarquias e lógicas de leitura, ao mesmo tempo em que cria uma identidade visualmente agradável e de fácil compreensão. Traduzindo conceitos e processos, produtos e serviços em formas que induzam à ação desejada.

É importante que se diga que: enquanto a Arquitetura de Informação está intimamente ligada aos profissionais da Ciência da Informação e mais especificamente àqueles ligados à tecnologia, o Design de Informação é quase que exclusivo dos designers gráficos, mas não é único, nem específico, de ambientes digitais.
Ambos são velhos conhecidos, e ferramentas do marketing.

O essencial, no Design de Informação, é agrupar e ordenar os elementos da informação de modo a que espelhem a forma como os usuários pensam e apoiem suas tarefas e objetivos. (MacLeod, 2003)

Em síntese, onde a Arquitetura da Informação trata da cognição, o Design de Informação lida com a percepção.

Tudo isso é bom… mas, e daí?

O Design de Informação é empregado para dar uma unidade, leitura lógica, identidade visual, cor e formas às informações, transformadas em conteúdos para utilização pelos usuários interessados. Adaptar as informações aos padrões visuais da empresa ou instituição. Aliviar o “peso”, tornando-as visualmente agradáveis, mais fáceis de vir a criar significado e valor.

Quer ver um exemplo?
As bulas de remédio são úteis mas, quase ninguém quer vê-las, devido a forma em que são apresentadas. Igualmente, a informação, se não for compreensível quando necessária, perde sua utilidade.
Sua diagramação influi na vontade de continuar lendo, e até onde ler. Isto se reflete tanto no empoderamento e engajamento de colaboradores quanto no interesse de visitantes e usuários.

O Design de Informação é responsável por um aumento proporcional de leitura. A diagramação da informação, textos e ilustrações, faz com que as chamadas à ação sejam mais evidentes e fáceis de encontrar.
E levem à ação desejada.

Quando o Design da Informação é bem feito, ele agrega a todos os processos expostos entre si, permitindo a ligação destes com o meio-ambiente em que estão inseridos.

Imagine que entra, pela primeira vez, no seu portal.
Ou que visita um portal novo, desconhecido…
Suas primeiras impressões são todas visuais, bem antes de começar a leitura.
A imagem que se apresenta é a primeira, e melhor, oportunidade que sua instituição/organização/pessoa terá para apresentar seu produto ou serviço.
Não há segunda chance para uma boa primeira impressão, conhece o ditado?

A ER Consultoria oferece, como consultoria, serviços de análise de design de informação para o desenvolvimento de portais institucionais baseados nestas análises, com vistas à usabilidade e divulgação responsiva.

Entre em contato pelo nosso portal, pelo e-mail ou pelo telefone (55.11) 4215-1924 para elaborarmos um Projeto de Design da Informação totalmente customizado de acordo com as demandas de sua instituição.

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