Por: Lionel C. Bethancourt e Eliana Rezende
O Design de Informação é o desenho estrutural dos ambientes de informação compartilhada; a arte e a ciência de organizar e identificar websites, intranets, comunidades online e softwares para aumentar a usabilidade e acessibilidade do seu portal. Melhorar sua percepção.
É dar forma aos conteúdos, diagramando as informações disponibilizadas pelas instituições, não somente nos seus portais e intranets. É a elaboração de hierarquias e lógicas de leitura, ao mesmo tempo em que cria uma identidade visualmente agradável e de fácil compreensão. Traduzindo conceitos e processos, produtos e serviços em formas que induzam à ação desejada.
É importante que se diga que: enquanto a Arquitetura de Informação está intimamente ligada aos profissionais da Ciência da Informação e mais especificamente àqueles ligados à tecnologia, o Design de Informação é quase que exclusivo dos designers gráficos, mas não é único, nem específico, de ambientes digitais.
Ambos são velhos conhecidos, e ferramentas do marketing.
O essencial, no Design de Informação, é agrupar e ordenar os elementos da informação de modo a que espelhem a forma como os usuários pensam e apoiem suas tarefas e objetivos. (MacLeod, 2003)
Em síntese, onde a Arquitetura da Informação trata da cognição, o Design de Informação lida com a percepção.
Tudo isso é bom… mas, e daí?
O Design de Informação é empregado para dar uma unidade, leitura lógica, identidade visual, cor e formas às informações, transformadas em conteúdos para utilização pelos usuários interessados. Adaptar as informações aos padrões visuais da empresa ou instituição. Aliviar o “peso”, tornando-as visualmente agradáveis, mais fáceis de vir a criar significado e valor.
Quer ver um exemplo?
As bulas de remédio são úteis mas, quase ninguém quer vê-las, devido a forma em que são apresentadas. Igualmente, a informação, se não for compreensível quando necessária, perde sua utilidade.
Sua diagramação influi na vontade de continuar lendo, e até onde ler. Isto se reflete tanto no empoderamento e engajamento de colaboradores quanto no interesse de visitantes e usuários.
O Design de Informação é responsável por um aumento proporcional de leitura. A diagramação da informação, textos e ilustrações, faz com que as chamadas à ação sejam mais evidentes e fáceis de encontrar.
E levem à ação desejada.
Quando o Design da Informação é bem feito, ele agrega a todos os processos expostos entre si, permitindo a ligação destes com o meio-ambiente em que estão inseridos.
Imagine que entra, pela primeira vez, no seu portal.
Ou que visita um portal novo, desconhecido…
Suas primeiras impressões são todas visuais, bem antes de começar a leitura.
A imagem que se apresenta é a primeira, e melhor, oportunidade que sua instituição/organização/pessoa terá para apresentar seu produto ou serviço.
Não há segunda chance para uma boa primeira impressão, conhece o ditado?
A ER Consultoria oferece, como consultoria, serviços de análise de design de informação para o desenvolvimento de portais institucionais baseados nestas análises, com vistas à usabilidade e divulgação responsiva.
Entre em contato pelo nosso portal, pelo e-mail ou pelo telefone (55.11) 4215-1924 para elaborarmos um Projeto de Design da Informação totalmente customizado de acordo com as demandas de sua instituição.
Veja nosso Portfólio de Cases e o que nossos clientes tem a dizer.
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Depois de conceituar e identificar, claramente, o que sejam Arquitetura e Design de Informação, poderemos continuar a explicar uma sem confundir a outra.
A arquitetura de informação pertence ao reino do abstrato, preocupando-se mais com as estruturas na mente do que com as estruturas na página ou na tela. O design de informação, no entanto, não poderia ser mais concreto, com considerações, tais como cor e forma fundamentais para o processo do design de informação. (MacLeod, 2003)
O design da informação é a disciplina, através da qual, possibilitamos a transformação de dados em informações que atuam como veículo para a construção do conhecimento. “A ordem tende a reduzir a complexidade e exige a eliminação de detalhes que não se encaixem nos princípios que a determinam”. (Arnheim, 1966).
E, desde que Jobs insistiu num sistema operacional gráfico, introduzindo uma opção definitiva ao literal DOS x.x, original, a cara da tecnologia mudou. Ninguém (minto; poucos…) se interessariam pela informática e muito menos pela internet, se para acessá-la tivessem que lembrar a sintaxe correta e escrever um batch (tipo: “C:/> Set defa to A: _”) file. Para mudar de diretório.
Nem imaginam o que seja.
As variáveis usadas para desenvolver uma UI que funcione são muitas e quase sem relação evidente entre si. Conteúdo, hierarquia, acesso, usuário e todos os tons de cinza entre eles juntos, compõem uma interface simples, desenvolvida entre as limitações do programador e do programa usado (ia falar em linguagem, mas prefiro não complicar).
Por tudo isso acho necessário que, não somente do lado do desenvolvedor, mas também do cliente, exista uma noção do que seja Design de Informação. Não a alternativa postulada por Jobs, óbvio, mas saber que é possível fazer diferente… e melhor.